sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
In the mirror
Ela revelou-me chorando que carregava uma culpa secreta. Entre as lágrimas quentes ela confessou-se monstro, desprezível, egoísta.
Eu tentei entender toda aquela história, encontrar alguma desculpa que a fizesse sentir-se melhor, mas ela estava decidida, era a razão de todo o mal.
O passado não a deixava viver. Em alguns momentos respirava, em outros parava, numa apneia profunda. Eu achava tudo aquilo um drama, sem motivos. Se a coisa tinha caminhado daquela forma, é porque assim deveria ter sido. Mas ela estava ali, resignada em pedir perdão pelos pecados, flagelando-se constantemente em suas lembranças. Era uma culpa crua, salgada de tanto pranto. Tentei tantas vezes animá-la, destituí-la do cargo de mártir, mas foi um trabalho sem salário. Desde sua confissão, desde o momento em que vi aqueles grandes olhos me encarando, pedindo uma ajuda úmida, comecei também a perguntar-me quais eram as minhas culpas, e rapidamente tratei de completá-las com desculpas, pois é assim que seguimos. Inventamos nossa versão dos fatos.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Dear Meradeth,
I just want say thank you! We had such a great time together! I really enjoyed your company all this time… even short as it was! I hope we'll keep in touch and hopefuly we'll meet again someday.
Thanks for the gift!!! "Literature"... I’ll always remember you when I pronounce this word in English!
Have a good trip to Japan and don’t forget your Spanish ;)
I’ll be thinking about you when I visit Goya’s exhibition.
Take care!
All the best!
This song is for you! Have fun in Japan :)
terça-feira, 27 de março de 2012
Mais e menos
Menos guerras mundiais, mais guerras individuais, ideológicas, políticas. Mais tecnologia, mais desenvolvimento, mais saneamento. Menos pipas no céu, menos bonecas de pano, menos brincadeiras de criança, mais jogos virtuais. Mais computadores, mais celulares, mais carros nas ruas, mais engarrafamentos, mais motos. Menos horas, mais trabalho. Mais comida, mais fome, mais obesos, mais anoréxicos, mais bulímicos, mais alérgicos, mais vegetarianos. Mais violência, mais grades. Menos meninas, mais mulheres. Menos ingenuidade, mais sensualidade. Mais poluição, mais desmatamento, mais tsunamis, mais enchentes, mais desastres ambientais, mais viagens espaciais. Mais curas, mais doenças. Menos natureza, mais concreto. Menos terra, mais água. Mais empresas, Mais indústrias, mais universidades, mais escolas, menos leituras, mais televisão, mais computadores. Mais prostituição, mais roubos, mais assassinatos. Mais intolerância, mais desrespeito, menos empatia, menos paciência. Mais síndromes, mais distúrbios, mais psicólogos, mais psiquiatras, mais psicoterapeutas, mais psicanalistas. Mais chats, mais mensagens de texto, menos telefonemas, menos encontros. Mais redes sociais, menos amigos. Mais buscas, mais teorias, mais fãs, mais fiéis, mais sócios, mais respostas, mais perguntas. Mais viagens, mais restaurantes, mais chefs, mais bolsas, mais sapatos, mais relógios, mais moda, mais revistas, mais atores, mais escritores, mais modelos, mais futebolistas, mais cantores, mais empresários, mais políticos. Mais dinheiro, mais corrupção. Mais ricos, mais pobres. Mais consumo, mais reciclagem, mais lixo. Menos cartas, mais e-mails. Mais fotos, mais vídeos, mais registros. Mais câmeras, menos privacidade. Mais regras, mais infrações. Mais animais abandonados, mais animais maltratados, mais animais em extinção. Mais marcas, mais protetor solar, mais maquiagem, mais cremes, mais estética, mais academias, mais músculos, menos rugas. Menos passeios reais, mais passeios virtuais. Mais casamentos, mais divórcios, mais sexo, menos amor...
segunda-feira, 26 de março de 2012
Segundo Raquel, as pessoas aguentam o peso de seus próprios corpos, o que já é muito. Quer desabafar? Paga uma consulta, escreve nas redes sociais, chore, coma a sua tristeza com batatas fritas, se prefere doce, pois então chocolate! Ela me dizia isso enquanto fumava um cigarro, como se fosse o último prazer do mundo.
Dissimule. Ninguém aguenta pessoas que se queixam. Elas deixam o ar comprimido, os dias monocromáticos. Sorria um sorriso teatral. Finja que tudo está bem, que o seu mundo está em perfeita ordem, que o sol está lá no alto, nem que seja de papel amarelo.
E eu pensava ¡Vaya con la que me ha tocado!
Ela não parava com sus conclusões filosóficas: aprenda que tudo é mais simples, que no calor, as emoções estouram o termômetro, que respirando fundo é possível aguentar mais um pouquinho. Não esquece a maquiagem. Pessoas adoram superfícies bem cuidadas.
Olhei-me rápido no espelho pequeno que carrego na bolsa. Aquilo mais parecia uma receita de bolo.
Muy moderno
Pessoas que sentem preguiça.
Preguiça de ler, preguiça de ser, preguiça de estar.
É mais rápido ver imagens, é mais eficaz deixar-se absorver, é menos cansativo não mover-se.
Pessoas que se sentem entediadas.
Entediadas em suas casas sem janelas, em seus trabalhos pouco criativos, estagnadas nas mesmas esquinas.
Pessoas fisicamente, emocionalmente, inteiramente incomunicáveis.
Sentam-se para um café enquanto mandam mensagens sem tato.
Pessoas que levantam bandeiras.
Compartilham fotos para salvar o mundo. Teclas que falam. Gestos que se calam.
Pessoas que se perdem nelas mesmas.
Pessoas que já não usam sentidos.
Pessoas tão impessoais.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Dream
Antes de vir para a Espanha, no meio da ansiedade, do medo ao novo, e de toda a emoção e expectativa pelo fim da longa espera, eu tive um sonho. Precisamente não sou o tipo de pessoa que se lembra dos sonhos, na verdade isso raramente acontece comigo. Mas eu me lembro bem desse, ainda que já tenha esquecido alguns detalhes.
Acredito que os sonhos são a maneira como o cérebro processa as imagens, e os sentimentos dos dias vividos, mas para mim eles vão muito além disso. Esse sonho que tive não tem nada de incomum, mas o fato de eu ainda me lembrar dele, acho que o torna de alguma forma especial.
Eu sonhei que entrava em uma igreja bem grande e bem bonita. Era uma igreja católica, porque um sacerdote bem jovem era quem me abria as suas imensas portas. Eu lembro que me espantei com a sua beleza e a sua juventude, mas ele parecia tão à vontade, tão feliz, que isso me reconfortou. Senti uma paz imensa, como se tivesse entrando em um lugar que havia esperado conhecer, mesmo sem saber, em busca de respostas. O fato de ser uma igreja católica me incomodou, mas em seguida eu esqueci, porque tudo parecia estar em perfeita harmonia.
O sacerdote me recebeu como se já estivesse à minha espera e me disse que me mostraria cada canto da igreja. Eu lembro bem da entrada, depois de passar a grande porta de madeira, havia um pátio amplo e claro. E uma paz que inundava tudo. Havia tanto amor nesse sacerdote, eu conseguia ver tanta bondade em seus olhos, tanto cuidado em sua voz, que me encheu o coração de ternura. Então ele me disse que outro sacerdote estava à minha espera. Agora escrevendo, me lembrei de um detalhe que já havia esquecido. Acho que eu estava indo trabalhar nesse lugar.
Bem, é só o que eu me recordo agora. Não sei o que esse sonho significa, mas eu não o esqueci.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Por ti
Fue por ti que me desperté
sin saber qué ponerme,
qué comer,
qué tren coger.
Fue por ti que adelanté el reloj,
que pinté los labios,
que me miré al espejo
en profundo suspiro.
Fue por ti que he perdido la concentración
la razón,
y toda emoción
me inundó el día.
Por ti he sido, soy y seré
la más bella,
la más amada,
la más sincera.
En tus ojos me encuentro
en tus brazos me siento
en tu aliento retomo
la vida que he dejado ayer.
21 de Marzo, Día Internacional de la Poesía
Ontem foi o Dia Internacional da Poesia (não sei por que eu tinha achado que tinha sido na quarta-feira passada), e também foi o último dia de aula do B1 do catalão. A professora nos levou a um centro linguístico que fica no centro de Barcelona chamado Espai Avinyó - Llengua i Cultura, pois haveria algumas apresentações e leituras de poemas.
Eu, super nervosa, me atrevi a ler um poema da Adélia Prado! Mas eu consegui embaralhar as primeiras letras, e como ninguém entendia português, acharam que tinha sido uma maravilha! Lá estava eu representando a minha literatura brasileira, a mais bela sempre! Claro!
Querida Adélia, sinto muito!!! ...rs!
Caligramas:
terça-feira, 20 de março de 2012
¡¡¡Ha llegado!!!
Cada poro do meu corpo estava ansiando a sua chegada! Ela, que traz de volta as cores, o calor, a claridade, sem a qual seria impossível viver, chegou hoje!
Perséfone está de volta à terra e Deméter festeja a sua chegada!
Seja muito bem-vinda, Primavera!
domingo, 18 de março de 2012
Él es cimiento, yo poesía
Yo la imaginación, él la ejecución.
La sensibilidad y la razón van
brazos dados por el camino.
Él habla, yo escucho,
Yo lloro, él me extiende el lienzo.
Él sonríe, yo le miro
Perdiéndome en su felicidad, que también es la mía.
Yo, niña de las burlas,
Él, el que se deja burlarse.
Noche y día,
Somos y estamos.
quinta-feira, 15 de março de 2012
El Mercader de Venècia
Ontem foi dia de ir ao Teatre Nacional de Catalunya ver o Mercader de Venècia, sob direção de Rafael Duran. O teatro é lindíssimo, e como a obra foi na sala principal, foi possível desfrutar de todo o seu encanto.
Eu gosto muito desse clássico de Shakeaspeare, mas não é um dos meus preferidos. Também prefiro uma escenificação clássica, e a de ontem foi moderna. Acho que ando acostumada com a CNTC ...rs! Modernizaram demais, e em minha opinão, faltou peso, austeridade, e a menssagem foi muito simplificada. Cenas desnecessárias como a que trouxe Amy Winehouse cantando e um casal fazendo sexo banalizaram demais a obra.
O espetáculo durou umas 2h30min, com um pequeno intervalo.
Adorei conhecer o teatro! Um escenário com diversos recursos e uma intetrepeção primorosa de Ramon Madaula (Shylock), Anna Ycobalzeta (Porcia) e Pep Ambrós (Lancelot), esse último, no papel de gracioso, conseguiu arrancar boas risadas do público.
Valeu a pena, no final das contas. Não se pode dizer que algo não agrada sem dar a chance de conhecê-lo.
Valeu a pena, no final das contas. Não se pode dizer que algo não agrada sem dar a chance de conhecê-lo.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Ode ao engano
Tinha sido tudo como não devia ser no início, ou sim? Simpatia nem sempre todo mundo entrega em bandeja, mas foi assim que eu abri espaço para a descepção.
Aventuras em cegos mares é canção de lamentação muitas das vezes. Seria como não deveria ter sido, ou não?
Foi contato estabelecido e intrabelecido de peito aberto.
Abrir coração assim sem reservas é chamar punhal desocupado, doido para ocupar-se em alheios peitos.
E nos conhecemos, e nos amolecemos, mas apenas em uma das partes. Isso sim foi assim, somente metade.
Coisa ingênua é andar sem palavras armadas em rápidas respostas, mas os bestas são assim, pegos de surpresa na maré cheia.
Agora é promessa de caminhos mais precavidos.
Dia Internacional da Poesia
Um dos meus poemas preferidos:
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como “este foi difícil”
“prateou no ar dando rabanadas”
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
Adélia Prado
sábado, 10 de março de 2012
Stonehenge was like a dream for me
Desde minha adolescência, com as inúmeras leituras sobre Avalon, tinha vontade de conhecer Stonehenge, lugar que inspirou tantas lendas, tantas histórias impressionantes, assim como tantos autores. Sempre que lia um livro sobre o rei Arthur e tantos outros lendários personagens, ficava em meu imaginário algo relacionado a esse lugar. Acho que muito se deve a uma adaptação cinematográfica de As Brumas de Avalon (The Mists of Avalon) de Marion Zimmer Bradley que vi. Não sei... são como esses lugares que vemos em alguma foto ou lemos em alguma revista e simplesmente nos despertam uma imensa curiosidade. O mesmo acontece com os mosteiros de Meteora (Μετέωρα), porém a esses ainda não fui. Quem sabe um dia!
Aquí os dejo algunas fotos que he sacado en Stonhenge el año pasado, en este viaje tan bonito e inolvidable! Al final se ha hecho realidad!
Aquí os dejo algunas fotos que he sacado en Stonhenge el año pasado, en este viaje tan bonito e inolvidable! Al final se ha hecho realidad!
En la actualidad,
los visitantes de Stonehenge consideran este monumento una maravilla de la antigüedad
y un símbolo del misterio. Sin embargo, Stonehenge se construyó como un templo;
al principio se trataba simplemente de un foso y un terraplén circulares,
dentro de los cuales se ubicaba un círculo de postes verticales de madera. Esta
primera construcción se remonta a hace unos 5.000 años, el período prehistórico
que se conoce como Neolítico o Nueva Edad de Piedra.
Para el 2.500
a.C., otras estructuras de madera que habían sido construidas ya habían
desaparecido y empezaban a aparecer las primeras piedras. A continuación se
producen más de 800 años de construcción y modificaciones que abarcan hasta el
período conocido como la Edad de Bronce, cuando se empezaron a fabricar las
primeras herramientas y armas de metal. Para entonces, Stonhenge se había
convertido en el templo más importante de Gran Bretaña.
Aunque Stonhenge
es en la actualidad una ruina impresionante, cuando se erigió inicialmente tenía
un aspecto muy diferente. Cuando se empezaron a utilizar las piedras éstas se
colocaron y cambiaron de sitio para formar diferentes configuraciones. La
posición de las piedras en el momento presente refleja únicamente la última de
estas configuraciones.
En el siglo XX,
tras miles de años de deterioro, se han vuelto a erigir algunas de estas
piedras.
Tudo depende de como se vê
Dizia o livro: "As jibóias engolem, sem mastigar, a presa inteira. Em seguida, não podem mover-se e dormem os seis meses da digestão."
Refleti muito então sobre as aventuras da selva, e fiz, com lápis de cor, o meu primeiro desenho. Meu desenho número 1 era assim:
Mostrei minha obra-prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes fazia medo.
Responderam-me: "Por que é que um chapéu faria medo?"
Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jibóia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jibóia, a fim de que as pessoas grandes pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações. Meu desenho número 2 era assim:
As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jibóias abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao cálculo, à gramática.
Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe
Universidad de Barcelona
Já há algum tempo que eu tinha vontade de fazer umas fotos da universidade. Como passo mais horas ali dentro que em casa, fica um sentimento de segunda casa. Esse é o edifício mais antigo, e é realmente lindo! Aproveitando a companhia de Meradeth (thanks, Mer! We should do this again sometime!), finalmente as fotos saíram! ;)
sexta-feira, 9 de março de 2012
Lana Del Rey - Video Games
This song is so pretty!
Swinging in the backyard
Pull up in your fast car
Whistling my name
Open up a beer
And you take it over here
And play a video game
I'm in his favorite sun dress
Watching me get undressed
Take that body downtown
I say you the bestest
Lean in for a big kiss
Put his favorite perfume on
Go play a video game
It's you, it's you, it's all for you
Everything I do, I tell you all the time
Heaven is a place on earth with you
Tell me all the things you want to do
I heard that you like the bad girls
Honey, is that true?
It's better than I ever even knew
They say that the world was built for two
Only worth living if somebody is loving you
Baby, now you do
Singing in the old bars
Swinging with the old stars
Living for the fame
Kissing in the blue dark
Playing pool and wild darts
Video games
He holds me in his big arms
Drunk and I am seeing stars
This is all I think of
Watching all our friends fall
In and out of Old Paul's
This is my idea of fun
Playing video games
It's you, it's you, it's all for you
Everything I do, I tell you all the time
Heaven is a place on earth with you
Tell me all the things you want to do
I heard that you like the bad girls
Honey, is that true?
It's better than I ever even knew
They say that the world was built for two
Only worth living if somebody is loving you
Baby, now you do
(Now you do)
It's you, it's you, it's all for you
Everything I do, I tell you all the time
Heaven is a place on earth with you
Tell me all the things you want to do
I heard that you like the bad girls
Honey, is that true?
It's better than I ever even knew
They say that the world was built for two
Only worth living if somebody is loving you
Baby, now you do
quinta-feira, 8 de março de 2012
Dia Internacional da Mulher
Saindo hoje da universidade me deparei com uma representação na Plaza Universidad em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Uma das coisas que eu mais gosto aqui em Barcelona é respirar manifestações de todas as classes, por todos os lados.
Eu realmente fiquei emocionada com o que essas mulheres estavam mostrando ao público, a uma sociedade ainda tão machista e carente de voz e reivindicações.
Me acordé muchísímo de la puesta en escena de Fueteovejuna, realizada por Emilio Hernández (1999). Tuve la oportunidad de ver a este montaje gracias al Centro de Documentación Teatral (CDT), que disponibiliza a los investigadores y a la comunidad interesada en el Teatro sus grabaciones, una manera importantísima de mantener vivo el trabajo de tantos actores y dramaturgos, que a lo largo de los años podrían caer en el olvido. Bueno, pero voy a lo he venido ;) Aquí cuelgo algunas fotos de lo que he visto esta tarde:
No centro estavam algumas mulheres caracterizando o universo feminino (prostituta, muçulmana, encanadora, empregada doméstica, estudante, entre outras). Elas começaram a armar caixas de papelão, que representavam as suas obrigações diárias como mulher, obrigações estas impostas por uma sociedade machista, que perdura ainda em tantos contextos sociais.
Depois de armarem todas as caixas, elas as destruíram.
Tradução: "Temos bastantes palavras para mudar o mundo".
Ou seja: Temos Voz!
Ou seja: Temos Voz!
E por último, havia uma manifestação das empregadas domésticas, trabalhadoras que somente agora estão começando a ter os seus direitos reconhecidos aqui na Espanha. É, eu sei! Um absurdo!
Enfim, é só um dia simbólico, mas eu queria deixar aqui registrado o meu Feliz Dia da Mulher!
Enfim, é só um dia simbólico, mas eu queria deixar aqui registrado o meu Feliz Dia da Mulher!
terça-feira, 6 de março de 2012
La Pedrera
Como el semáforo estaba en rojo y fui obligada a parar, me dio tiempo de sacarme el móvil del bolso. Es realmente muy bonita y muy especial su arquitectura.
'La Casa Milà, llamada popularmente "La Pedrera" («cantera» en catalán), es un edificio modernistanota, obra del arquitecto Antoni Gaudí, construido entre los años 1906 y 1912.
La Casa Milà es un reflejo de la plenitud artística de Gaudí: pertenece a su etapa naturalista (primera década del siglo XX), periodo en que el arquitecto perfecciona su estilo personal, inspirándose en las formas orgánicas de la naturaleza, para lo que puso en práctica toda una serie de nuevas soluciones estructurales originadas en los profundos análisis efectuados por Gaudí de la geometría reglada. A ello añade el artista catalán una gran libertad creativa y una imaginativa creación ornamental: partiendo de cierto barroquismo sus obras adquieren gran riqueza estructural, de formas y volúmenes desprovistos de rigidez racionalista o de cualquier premisa clásica'.
Fente: Wikipedia
domingo, 4 de março de 2012
Antígona
Ontem fomos prestigiar o trabalho do grupo AulaScenica com a peça "Antígona". Muito legal! Ótimo trabalho de interpretação desses garotos universitários que nunca fizeram curso de teatro, mas demonstraram uma grande capacidade de interpretação! Fiquei encantada! Parabéns a todos! ;)
sábado, 3 de março de 2012
Manifestaciones
Como todos já sabem, as coisas aqui na Espanha não estão nada bem por causa da crise. O novo presidente, que antes de ser eleito tinha prometido não subir os impostos, não cumpriu a promessa, e na verdade subi-los foi uma de suas primeiras medidas.
Aqui tudo sobe, menos a taxa de emprego, que desce a cada dia, infelizmente. Mas o que eu acho bem legal aqui é que a população realmente se manifesta, vai às ruas para protestar, armam verdadeiros "barracos", desde os estudantes aos idosos. Aqui a ordem agora é reduzir gastos, e quem sobra primeiro? A Educação e a Saúde, claro.
Eu recebi esses panfletos essa semana. O primeiro foi no metrô, na segunda (27/02), e o outro foi na universidade (01/03), um dia após as manifestações estudantis do 29F. O pátio de universidade estava cheio de cartazes já há algum tempo convocando os estudantes para o protesto desse dia.
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