sábado, 25 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

La magia de la amistad



¿Quién puede saber realmente qué personas siguen en nuestras vidas y quién se queda en el camino? ¿O si todas las que conocemos realmente valen la pena? Eso nadie lo sabe con seguridad.
Tengo para mí que el periodo más propicio para hacer buenos amigos es en la universidad, pero no es una regla, no, de verdad que no lo es, pero lo ha pasado conmigo. He conocido a mi mejor amiga en la universidad, hemos estudiado juntas y compartido momentos únicos en nuestras vidas. Algo que siempre lo recordaremos. Me acuerdo perfectamente que de las cosas que acostumbrábamos hacer juntas, la mejor era cuando nos sentábamos en un banco, cerca del lago de la uni, y simplemente hablábamos de cosas o no hablábamos de nada, disfrutábamos el silencio, sin tenerle miedo. Creo que es cuando se disfruta el silencio, sin tener que rellanar los huecos con palabras que realmente tenemos la confianza del otro. El no molestarse en no tener nada que decir, o no decir cualquier cosa por miedo que el otro esté molesto, abre las puertas para lo que pienso ser una verdadera unión.

¡Es siempre muy bueno conocer personas!

Thanks, Meradeth for our coffee! I always have fun with you! I hope you stay here longer ;) Japan sucks! Don’t leave!!! Hauhauhuahu…

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Torre Agbar



Este es uno de los efícios más conocidos de Barcelona. Bueno, como lo veo casi siempre ahora, me he acordado estos días de hacerle una fotillo para colgarla aquí. Así me acordaré de las clases de catalán ;)


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

¡Lo siento muchísimo!

I feel like the worst person in the world.

¿Sabes cuándo dices una cosa mala sin tener la intención de hacerlo? Lo he hecho... He metido la pata :(

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Meia culpa, meia própria culpa


Nunca quis. Nem muito, nem parte. Nunca fui eu, nem dona, nem senhora. Sempre fiquei entre o meio e a metade. Nunca passei de meios caminhos, meios desejos, meia saudade. Daí o meu nome: Maria Metade.
Fosse eu invocada por voz de macho. Fosse eu retirada da ausência por desejo de alguém. Me tivesse calhado, ao menos, um homem completo, pessoa acabada. Mas não, me coube a metade de um homem. Se diz, de língua girada: o meu cara-metade. Pois aquele, nem meu, nem cara. E se metade fosse, não seria só a cara, mas todo ele, um semimacho. Para ambos sermos casal, necessitaríamos, enfim, de sermos quatro.
A meu esposo chamavam de Seis. Desde nascença ele nunca ascendeu a pessoa. Em vez de nome lhe puseram um número. O algarismo dizia toda a sua vida: despegava às seis, retornava às seis. Seis irmãos, todos falecidos. Seis empregos, todos perdidos. E acrescento um segredo: seis amantes, todas actuais.
Das poucas vezes que me falou, nunca para mim olhou. Estou ainda por sentir seus olhos pousarem em mim. Nem quando lhe pedi, em momento de amor: que me desaguasse uma atenção. Ao que retorquiu:

- Tenho mais onde gastar meu tempo.

Engravidei, certa vez. Mas foi semiprenhez. Desconcebi, em meio tempo, meio sonho, meia esperança. O que eu era: um gasto, um extravio de coisa nenhuma. Depois do aborto, reduzida a ninguém, meu sofrer foi ainda maior. Sendo metade, sofria pelo dobro.
Pede-me o senhor que relate o sucedido. Quer saber o motivo de estar nesta cadeia, desejando ser condenada para o resto deste nada que é a minha vida? O senhor que é escritor não se ponha já a compor. Escreva conforme, no respeito do que confesso. E tal e qual.
Pois, conforme lhe antedisse: a verdade não confio a ninguém. Verdade é luxo de rico. A nós, menores de existência, resta-nos a mentira. Sovi pequena, a minha força vem da mentira. A minha força é uma mentira. Não é verdade, senhor escritor?
Por isso, lhe deitei o aviso: eu minto até a Deus. Sim, Lhe minto, a Ele. Afinal, Deus me trata como meu marido: um nunca me olha, o Outro nunca me vê. Nem um nem outro me ascenderam a essa luz que felicita outras mulheres. Sequer um filho eu tive. Que ter-se filhos não é coisa que se faça por metade. E metade eu sou. Maria Metade. Agora, o que aspiro é ficar em sombra perpétua. Condenada por crime maior: apunhalar meu marido, esse a quem prestei juramento de eternidade. É por causa desse crime que o senhor está aqui, não é assim?
Pois lhe confesso: aqui, penumbreada nesta prisão, não sofro tanto quanto sofria antes. É que aqui, sabe, acabo saindo mais que lá em minha casa natal. Vou onde?
Saio pelo pé de meu pensamento. Por via de lembrança eu retorno ao Cine Olympia, em minha cidade de outro tempo. Sim, porque depois de matar o Seis reganhei acesso a minhas lembranças. É assim que, cada noite, volto à matiné das quatro de minha meninice. Não entrava no cinema que me estava interdito. Eu tinha a raça errada, a idade errada, a vida errada. Mas ficava no outro lado do passeio, a assistir ao riso dos alheios. Ali passavam as moças belas, brancas, mulatas algumas. Era lá que eu sonhava. Não sonhava ser feliz, que isso era demasiado em mim. Sonhava para me sentir longínqua, distante até do meu cheiro. Ali, frente ao Cinema Olympia, sonhei tanto até o sonho me sujar.
Regressava a horas, entrava em casa pelas traseiras para não chorar ante os olhos sofridos de minha mãe. Minha fatia de tristeza era uma ofensa perante as verdadeiras e inteiras mágoas dela. Regressava depois do quarto, olhos recompostos, fingindo uma alegriazita. Minha mãe se apercebia do meu estado, desembrulho sem prenda. E me dava conselho:

- Sonhe com cuidado, Mariazita. Não esqueça, você é pobre. E um pobre não sonha tudo, nem sonha depressa.

Vantagem da prisão é que todo o dia é domingo, toda a hora é de matiné das quatro. É só meu sonho dar um passo e eu já vou sentando minha privada tristeza no passeio público. Volto onde eu não amei, mas sonhei ser amada. É só um passo e eu atravesso o passeio público. E não mais precisarei de invejar o sorvete, o riso, a risca no penteado.
Pouco restou da minha cidadezinha. Onde era terra sem gente ficou gente sem terra. Onde havia um rosto, hoje há poeira. O trilho das goiabas se asfixiou no asfalto. Nem a chuva tem onde repousar. A cidade se foi assemelhando a todas as outras. Nessa parecença, o meu lugar foi falecendo. Nessa morte foi levada minha lembrança de mim. A única memória que me resta: a migalha de um tempo, o único tempo que me deu sonhos. Sob vigilância de minha velha mãe, eu cuidava de não sonhar tudo, nem depressa. Ainda que fossem metades de sonhos, esses pedaços ainda me adoçam o sono, deitada no frio da cela.
O senhor não está aqui por mim. Mas por minha história. Isso eu sei e lhe concedo. Quer saber como sucedeu? Foi em tarde de cinza, o céu descido abaixo das nuvens.
Eu pretendia era revirar página de um despedaçado livro. Descosturar-me desse Seis, meu marido. Eu queria me ver separada dele para sempre, desunidos até a morte nos perder de vista. Até não ser possível morrermos mais.
Naquela vez, já a decisão me havia tomado. Fui recebê-lo na porta, a roupa abotoada por metade, o punhal escondido em minha mão. Chovia, de lavar céu. Eu mesma me aguei aos olhos de Seis. Brinquei, provoquei, mostrei o cinto distraído, desapertado. Provoquei com perfume que minha vizinha me emprestou.

- Você quer-me molhada pela chuva.
- Quero-lhe é mais molhada que chuva.

Então, quase derrapei em minha decisão. Estava-se emendando fatalidade? É que, por primeira vez, meu marido me olhou. Seu rosto se emoldurou, único retrato que comigo guardo. Para disfarçar, revirei a chuinga entre os lábios, fiz adivinhar o veludo da carícia. Mas o gesto já estava fadado em minha mão e, num abrir sem fechar de olhos, o meu Seis, que Deus tenha, o meu Seis estava todo pronunciado no chão. Decorado com sangue, aos ímpetos, mapeando o soalho.
Relatei o sucedido, tudo de minha autoria. Mas não confesso crime, senhor. Não. Afinal, não fui eu que lhe tirei vida. A vida, a bem dizer, já não estava nele. O que sucedeu, sim, foi ele tombar sobre o punhal, tropeçado em sua bebedeira. O Seis, meu Seis, se convertera em meia dúzia. A condizer com a minha metade de destino.
Não o matei. E disso tenho pena. Porque esse assassinato me faria sentir inteira. Por agora, prossigo metade, meio culpada, meio desculpada.
Por isso lhe peço, doutor escritor. Me ajude numa mentira que me dê autoria da culpa. Uma inteira culpa, uma inteira razão de ser condenada. Por maior que seja a pena, não haverá castigo maior que a vida que já cumpri. E agora, por amor dessa mentirosa lembrança, o senhor me abra a porta do Cine Olympia. Isso, faça-me esse obséquio, lhe estou agradecendo. Para eu, finalmente, espreitar essa luz que vem de trás, da máquina de projectar, mas que nos surge sempre pela frente. E sente-se comigo, aqui ao meu lado, a assistirmos a esse filme que está correndo. Já vê, lá na tela, o meu homem, esse que chamam de Seis? Vê como ele, agora, no escurinho da sala está olhando para mim? Só para mim, só para mim, só.

Mia Couto, O Fio das Missangas

Meu conto preferido, desse meu autor preferido =)

Haja o que houver

Minha música preferida do grupo português Madredeus. Linda! Eu conheci esse grupo com a série Os Maias, adaptação da obra de Eça de Queiroz, feita pela Rede Globo há alguns anos.


Universo linguístico




Hoje eu chamei ele de “mamarracho” achando que estava chamando de “perezoso”... E eu vi na cara dele que tinha falado besteira! hUahuahuahauhauhau...

Às vezes solto cada pérola, como por exemplo, quando peço uma cerveja sempre digo “raja”, ao invés de “jarra”, e os garçons me olham com uma cara muito engraçada!
Outro dia estava falando sobre o “acabamiento” de uma bufanda, mas a palavra correta era “acabado” e ela só fazia rir!

Mas o “devuelto” eu já aprendi! =D

Hay tantas palabras tan semejantes entre el portugués y el español que me pongo loca! Bueno, eso porque a mí me preocupa hablar bien la segunda lengua, ya que es uno de mis objetos de estudio y trabajo, pero a veces se me va la olla! =D

Slot

Ele é viciado nisso:


E eu provei ontem... e não é que é massa? =DDD


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Pérolas

- Fernando, você tá crescendo!
(...)
- Ou sou eu que estou encolhendo? (...)


=DDD

Desde quando o Mundo é Mundo?


Seis pinturas rupestres de la Cueva de Nerja, al sur de España,  que representan a varias focas podrían tener una antigüedad de 42 mil años, lo que las situaría como la primera obra de arte de la humanidad, que además no habría sido realizada por sapiens, sino por neandertales, según los expertos.


O melhor de tudo é o comentário que ouvi, algo bem parecido a:

- Nossa... Muito antigo, né? Então... O Mundo desde quando existe?




Creo que es sólo una excusa para ganar flores ♥

♥ 

Resposta


Acordei com parte desse versículo na cabeça:


Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará 
e os guiará para as fontes de água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima. (Ap. 7-17)


É bom saber que há resposta =)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Calçots




Queria saber qual é o problema do final de semana. Para que tanta pressa, gente?


Esse fim de semana comemoramos dois aniversários comendo calçots! Huuum!!! Minha mãe diria que é “mato” ...rs! Mas e uma espécie de cebolinha feita na brasa que se come com um molho que leva entre outras coisas tomate, alho e azeite de oliva. Uma verdadeira delícia! É um dos pratos típicos daqui na Catalunya.

Terminamos a noite vendo o Barça perder pro Osasuna de 3x2. Alguma coisa não vai muito bem com o Barcelona ultimamente...

(...)


Vale a pena também comentar o chocolate com churros no Cafè de L’Òpera. Ainda não conhecia. Amei!

Bom, um resumão!

P.S.: DR = paz!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Chama uma ambulância, por favor!




Definitivamente acho que a burocracia é uma das coisas que mais me tira do sério! Sabe uma pessoa morta de ódio? Sou eu nesse exato momento! =D

Acho que eu vou ter um infarto em poucos minutos...

Eu tô soltando fogo pelas narinas! Menos mal que eu estou sozinha em casa, porque agora, nesse exato momento, eu sou uma ameaça à sociedade!

O que eu mais odeio é quando me dão vinte números de telefone e eu já nem sei para quem estou ligando... Eu pensava que isso era só no país em que nasci, e eis que me deparo com o mesmo problema aqui. Ministério disso, Ministério daquilo, uma parafernalha insuportável. Que mania de complicar tudo...

Viver em sociedade às vezes é tão difícil! =(

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Flop, flop, flop...



A coisa tá assim por aqui...


Até agora eu estou esperando a neve que me prometeram esses dias e nada...
A primeira coisa que faço quando acordo é olhar pela janela para ver se ela veio. Mas até agora, só nas áreas mais altas, aqui no centro ainda não tivemos o prazer de ver a dona branquinha =)




Eu a amo tanto, mas acho que nunca serei boa o bastante a ponto de merecer um amor completo, sem distinção, sem comparações.

Não, eu não sou a melhor pessoa do mundo, definitivamente, e com o passar do tempo vou me cohecendo melhor e sabendo corrigir muitas das minhas falhas, mas não sei como fazê-la me amar mais. Será sempre um espinho em meu peito, capaz de me arrancar as lágrimas mais sentidas.

Não há um instante em minha vida em que eu não pense em fazê-la sentir-se orgulhosa de mim, mas está além de minhas forças...

Desculpe, por não ser quem você gostaria que eu fosse, nem nunca estar à altura do seu amor...

Ya ves...




Na coleção de minhas incríveis e insuperáveis habilidades, se encontra a de empilhar roupas em uma mesma cadeira!

Uma outra é a de descobrir novas coisas que quero estudar. Hoje mesmo estou bastante decidida a estudar Historia da Arte algum dia na minha vida. Digo algum dia porque agora com o doutorado fica meio impossível e a minha tutora com certeza me perguntaria se eu estou louca! =D

Eu também tenho a habilidade de me interessar por profissões que realmente dão futuro! (HuahauhauhAUA...)

Uma vida só não cabe tudo o que eu quero estudar =/

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

¿¿¿Y ahora qué???




Menino... Vou falar uma coisa... Estou tendo problemas por não ser uma pessoa puxa-saco. É sério! Seríssimo o caso! Eu tinha até escrito um texto aqui em tom desabafo, mas terminei excluíndo. Preciso controlar mais meus nervos! Pessoa descontrolada! =D

Então, o caso é o seguinte: eu acho que as pessoas puxa-sacos são bem espertas. Logo, eu que não sei ser puxa-saco, sou burra? =S Agora eu tô na dúvida!

El món




Ele está lá do outro lado do oceâno de novo, mas já já ele volta! E eu fico aqui tachando os dias no calendário que nem presidiária.

***

Essa semana eu conheci dois novos alunos de duas escolas diferentes que dou aula: um francês, renomado e odiado economista aqui na Espanha (acho que ele deve ir escondido para o trabalho ...rs!), e um outro dinamarquês, diretor de uma empresa que parece ser importante, tirando pela pose da criatura. Eu acho engraçado como o segundo olha o Brasil. Seria com olhos exatamente assim: $ $

O Português está na moda aqui, assim como o chinês. As empresas estão voltadas completamente para o potencial tanto do Brasil, quanto da China. Interessante...
Enquanto isso, na sala de justiça, minha cabeça vai dando um nó... Catalão e Português... são línguas bastante parecidas, mas os verbos do catalão são tão confusos!

Essa semana também eu conheci uma americana bem simpática. Ela colocou um anúncio na Universidade oferecendo conversas em inglês em troca de conversas em espanhol. Eu mandei um e-mail e já nos encontramos duas vezes. Depois que voltei da Ingleterra, ando meio desesperada para não perder o inglês que aprendi, então me pareceu uma boa oportunidade. O primeiro dia foi meio estranho, mas já no segundo a conversa foi melhor. Tanto que estivemos conversando mais de 2h30 e eu me atrasei completamente. Essa semana marcamos de nos encontrarmos outra vez. Ela terminou um doutorado em antropologia e tem 29 anos. Está aqui com o marido que está estudando catalão. Conheci ele no último encontro. Ele não fala nada de espanhol e começou a estudar catalão agora. Eu achei meio estranho, já que o lógico seria que ele começasse pelo espanhol, mas tá! Ela me disse que irá ao Japão depois!

É tão bom conhecer gente de outras culturas, nos dá uma bagagem bem grande mesmo. Ampliamos tanto a nossa noção de mundo, opiniões e tal...

Sinto saudade dos amigos turcos que conheci na Inglaterra! 

Un cafè amb llet, si us plau*







Eu tenho tido tanta insônia ultimamente... Eu começo a pensar em tudo ao mesmo tempo, artigo para entregar, marido que tá longe, leituras que tenho que terminar, aulas que tenho que dar, e por último, greve da PM em Salvador... Ontem eu estive lendo as notícias (+ boatos) e fiquei realmente assustada. Acho que uma das coisas boas de estar longe do Brasil é essa: estar mais tranquila em relação à segurança.


Voltando à insônia... Eu tenho uma tática: quando estou tentando dormir e dando trezentas mil voltas na cama, não olho o relógio porque fico mais nervosa, mas o sono é esperto e de mãos dadas com a ansiedade então!
Possa ser que eu esteja tomando muito café também, mas é um vício para mim! Não consigo acordar sem uma xícara de café quentinho, ainda mais nesse frio do cão que está fazendo aqui.


*Em homenagem às minhas aulas de catalão! Dífícil, viu? Mas eu chego lá! ;)